O amor é um cancro

O amor, é um cancro benigno que nos devora

Devora a alma, o corpo e também o coração

Entra em nós e pouco a pouco faz sua demora

Em se instalando trazendo com ele a paixão.

Depois ele se desenvolve, cresce e se apodera

Dum um outro alguém que se deixa contagiar

Chega um cruzar dos olhos que não se espera

E a febre sobe trazendo com ela o verbo amar

É uma doença tão bela que nos leva à loucura

Que nos queima os lábios quando se cruzam

Fazendo tudo esquecer nos trazendo a doçura

Aceitamos são momentos que não se recusam

E quando a doença se generaliza, nada a fazer

Os nossos corpos caiem na cama muito febris

Entrelaçam-se loucamente a seu belo prazer

E os dois amantes sofrem de amor ó quanto feliz

A. da fonseca

bebert
Enviado por bebert em 02/05/2010
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