P A I X O N I T E
Minh’alma toda se inclina,
de paixonite ensopada,
para dizer-te, menina,
que tu és a minha amada.
Amada, qual o inquilino,
tens por morada meu peito,
onde tu me és um hino
entoado muito a jeito.
De poesia embebida,
minh’alma demais se farta
nos azuis da tua vida.
Já de ti tão ‘paixonado,
este meu “eu” não descarta
sempre viver a teu lado.
Fort., 02/05/2010.