Do livro que você me deu
Virei a página da minha vida
Abri meu coração ao teu
E vi a triste conclusão
Da linha, ainda não lida
Sobrepujei os próprios temporais
E vislumbrei Jograis
Queria mesmo enuviar o céu
Ao som do mais antigo Menestrel
Mas disse não
Pois valho muito mais do que encenaste
Um texto versejado, e sem razão
Sem emoção
Que em duras frases, profanaste
Luxúria e Maldizer
Da capa ao final
Então...
Sorvei seio do mundo
Nas asas relicárias, do passado
E, num súplico profundo
Vendi a alma, lácero legado
Prostrei-me à própria sorte
Rasguei ferida, folhas finais
E no ensejo de, quem sabe donde
Alavancada minha ansiedade
Chorei retorno ao jugo
Do medo sórdido e voraz...Da minha idade!
Virei a página da minha vida
Abri meu coração ao teu
E vi a triste conclusão
Da linha, ainda não lida
Sobrepujei os próprios temporais
E vislumbrei Jograis
Queria mesmo enuviar o céu
Ao som do mais antigo Menestrel
Mas disse não
Pois valho muito mais do que encenaste
Um texto versejado, e sem razão
Sem emoção
Que em duras frases, profanaste
Luxúria e Maldizer
Da capa ao final
Então...
Sorvei seio do mundo
Nas asas relicárias, do passado
E, num súplico profundo
Vendi a alma, lácero legado
Prostrei-me à própria sorte
Rasguei ferida, folhas finais
E no ensejo de, quem sabe donde
Alavancada minha ansiedade
Chorei retorno ao jugo
Do medo sórdido e voraz...Da minha idade!