de costas para o mundo!
ventos vem e vão
em um degrau eu subo e leio as suas mais preciosas cartas
pelas singelas calçadas nós escrevemos as mais tênues de nossas conversas
e você é assim tão só e único
como um alce sem destino
como um unicórnio que trocou sua cor por obrigação externa
você caminha sem medo de tropeçar
mas ás vezes quando tropeça feio você desaba em choro
você não liga para o Mundo
e não faz de sua testa uma lousa escrita por eles
você é único e especial
você é único e aterrador
e nisso contém toda a sua bondade
como lâmpada de quarto de criança que gira com o calor
você lê a mente das pessoas e elas sequer sabem o quão certo você está
esta é a sua maior descoberta afinal
- espero que eles não te achem, jamais-
você é o quebra-cabeças que ninguém pôde ou jamais poderá montar
e talvez até você mesmo com certeza se perca de vez em quando
nesse seu mar de possibilidades
use a sua cabeça e não mais o seu corpo
use a partir de agora essa sua nova alma
resguardada pelos séculos e admirada pelos sábios
eu te amo finalmente, belo jovem
de sua Mãe, sua terna Consciência. (...)