Passeia em Meu Corpo
Não seja para mim
O último pôr-do-sol
Ou a chuva brava
Que, insensível, passa
Deixando a minha tarde
Vazia...
Prefiro sua invisível
E confortável companhia
- Sabendo que um sentimento
Ainda existe -
À ilusão insalubre
De aceitar o mundo
Como ele é.
Passeia outra vez
Em meu corpo,
Nascer-do-Sol!
Serei seu céu
De norte a sul
De leste a oeste
Azul, azul!
Não por um dia
(que é pouco)
Mas para sempre
Enquanto eternidade
Houver