Cavalheiro
Ainda ouço seu cavalgar,
Em noites estreladas,
Lembro de seu olhar,
Seguindo meu andar.
Cavalheiro de gestos benevolentes,
Não esqueço suas façanhas,
Beijava-me insanamente,
Desmanchando minhas tranças.
Ah Cavalheiro,
Que face teme a mostrar,
Exploraste o infinito,
Mas esqueceste de sonhar ?
Sonhar que existe o amor,
Que um dia iria encontrar,
A razão que o fizeste forasteiro,
A mulher que pra sempre iria amar.
Mas não esqueça do que fizeste,
Serás sempre Forasteiro,
Pois assim o amei,
Meu Amado Cavalheiro !