O Grito!
Bem me quer que com potência nestes dias atordoados me dá saudade
Longe de meu toque uma mulher, e se faz tão dolorosa a lembrança,
Que me assume a envoltura me torturando sem piedade
Destilando a escuridão e a força de uma esquivança!
Olhar para o horizonte e num súbito instante sentir
Sim sentir o perfume doce e envolvente de minha bela menina e sua ancia
Que me afagam portentos e me dá o remir
Más me é o saber detestável da distância.
Maldita e desprezível distância que me castiga tão vorazmente
E que com o dizer unânime e profundo,
Preferia a morte verazmente
De que paurar em sóis a solidão deste pequeno mundo
Estendendo as mãos aos céus com o rosto sofrido
Que me faça misericórdia para te ter ao meu lado... Amor que és!
Ao máximo de minha voz este são haver cingido
Que firmo e reafirmo pondo sempre a verdade de pé
Eis o grito na ultrapassagem da componência de todo universo
Ora tempo permita ser rápido o reencontro amigo,
Deus traz ao meu dia o crer do grã futuro hodierno
Para poder acordar e saber que ela sempre estará comigo ... Comigo...Comigo.