*O JEITO DO MEU AMOR*

Ar sereno, concentrado, pensativo e armado.

Figura inteligente, com defesas, mas no fundo,

toda sentimento.

Dona do mais puro sentimento, é a própria capacidade de amar,

qualquer coisa que viva e que sinalize carecer de afeto.

É um cristal, sensível demais, por vezes chora, desaba.

Mas tem a força de uma guerreira, se levanta, sabe enfrentar a vida.

O jeito do meu amor é admiração, é contemplação.

Figura rara, assim como ela eu nunca conheci.

No rosto meigo, nos cabelos rebeldes, nos ohos marejados eu me perdi.

Ela fala doce, é meiga, ela cuida, ampara, minha pequena tão serena.

Mulher arrumada, enfeitada , perfumada e encantada.

Ao lado dela a vida parece mais fácil, não complica, tudo simplifica.

Na dor, ou quando se tem saudade, ela vem como uma brisa suave...

Mulher de letras, culta, porém simples, generosa, maravilhosa.

É o meu encanto, minha presença sagrada, razão da minha alegria.

O jeito do meu amor é de se entregar, se doar, amparar, todo dia.

O meu amor é incapaz de magoar, ela só sabe mesmo é amar.

Olhos brilhantes, cativantes, mulher divina que ilumina.

Meu amor precisa ser tratado com paixão, carinho e atenção.

Precisa ser cuidada, ser regada, amparada, merece ser amada.

Ela é viva, acende e mantém, me prende e me tem.

Ela é única, ímpar, ela é singular, mas não porque é o meu amor,

mas sim pela sua absurda capacidade de amar...

Jorge Luiz Alencar
Enviado por Jorge Luiz Alencar em 28/04/2010
Reeditado em 28/04/2010
Código do texto: T2224502
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