Minhas mãos
Mãos que acariciam
Mãos que apertam
Mãos que tocam a face
Calejadas pelo tempo
Sacudidas pelo vento
Mãos, acorrentadas pela demora
Envelhecidas pelo tempo da espera
Que na angústia se desespera
E chora
Chora... e entre soluços
Se entrelaça e desentrelaça
Pra viver de mãos dadas
Com a emoção
Que dá vazão
A toda e qualquer razão.