As águas que, às vezes, choro.

As águas que às vezes choro...

É um suspiro meu!

Espumas misturando-se

Em círculos lentos...

É este meu horizonte

Sem os limites do amanhecer

Quando acontece

Desamparado dos ventos.

Realidade que sai da vida vazia

Escorrendo pelos cantos...

Como gemidos apressados

Em toque de água fria.

A mão não se confunde!

Sorve mistérios pelos poros,

Onde nenhuma realidade alcançaria

A água que, às vezes, choro.

Quando os agrados são sinceros,

Submetem mãos, amor e a rotina que se fazia.

Espumas formando-se num ventre livre,

Encantos, que só em você existia!

De Magela

(Livro V - Metáfora)

DE MAGELA POESIAS AO ACASO
Enviado por DE MAGELA POESIAS AO ACASO em 26/04/2010
Código do texto: T2221198
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.