AMOR DE MENINO
Todas as horas vadias
Que se passaram inclementes
Foram sementes ardidas
De um amor urgente
Desses que não se anuncia
Mas quando chega na gente
Faz a maior algazarra
E enlouquece a mente
Tantas palavras perdidas
Juras que não foram ditas
Unem-se em coros dementes
A torturar almas sofridas
Como a caçoar da vida
Que esquecida e indolente
Deixa –se levar na torrente
Das águas da existência
Como a fazer penitencia
Pela paixão indecente
Tenho a esperança que um dia
Quando não for mais memória
E não houver mais historias
Daquelas horas vadias
Não suscitar mais delírios
Não evocar mais poemas
E não vazar mais torturas
Em enxurradas noturnas
Meu coração iludido
Há de descansar tranqüilo
Na morada da ternura
De um amor de menino
Todas as horas vadias
Que se passaram inclementes
Foram sementes ardidas
De um amor urgente
Desses que não se anuncia
Mas quando chega na gente
Faz a maior algazarra
E enlouquece a mente
Tantas palavras perdidas
Juras que não foram ditas
Unem-se em coros dementes
A torturar almas sofridas
Como a caçoar da vida
Que esquecida e indolente
Deixa –se levar na torrente
Das águas da existência
Como a fazer penitencia
Pela paixão indecente
Tenho a esperança que um dia
Quando não for mais memória
E não houver mais historias
Daquelas horas vadias
Não suscitar mais delírios
Não evocar mais poemas
E não vazar mais torturas
Em enxurradas noturnas
Meu coração iludido
Há de descansar tranqüilo
Na morada da ternura
De um amor de menino