Insensato Amor (revisado)

Oh, insensato amor
O que fazer para que não fujas do meu anseio ?
Para que não se encontre só
E me deixe derradeiro

Oh, amor inconstante
Que me busca em sonho
E na realidade é pesadelo
Porque me procura e me afagas ?
Na distância de um apelo

Oh, insensato amor
Porque é forte este terrível penar ?
Esta ânsia infinita de deixar de amar
Esta sede de uma água
Que já sabe-se estar envenenada

Oh, amor inconstante
Que se perdeu num olhar tão distante
Que me maltrata na ausência a todo instante
Foge do meu presente

Deixa-me lembrar-te como semente
Da rosa que não nasceu
Da flor que na plenitude mais bela morreu
De sede...de amor
Oh, insensato amor

 
Nica Oliveira
Enviado por Nica Oliveira em 25/04/2010
Reeditado em 09/02/2019
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