Coração exasperado
Cruciante tentação bastarda
Do meu solitário coração segregado
Encarcerado...dilacerado
Pela latente amargura do medo de amar.
No purgatório da reflexão
Minha alma vagueia na contra mão
Acorrentada as mazelas da solidão
Aprisionada clama por libertação!
No estágio mais elevado da alienação
Abro caminho sobre a rocha do coração
Carregando os pesos das desilusões
Esquartejo as decepções...
Utopias avassalam minha razão
Liberto meu coração
Sigo na contra mão
Caminhando em tua direção...
By: Fatima Siquela