DIVINIZAÇÃO DE UM AMOR FUNDENTE
Eu digo: transporto nos meus ombros o meu e o teu amor!
E tu me dizes: Que bom!
Eu te digo, vede a beleza deste cicio!
E tu me dizes... É, é verão!
Eu anseio o perdão de Deus
E tu me dizes:
É, e sem razão...
Eu quero meu jardim arrimado de flores
E tu me dizes:
É, mas cadê as rosas que tu cortaste
Eu choro sozinho
E tu me dizes: O que queres de mim!
Eu ouço o som da tua voz
E tu me dizes: Canto, pois, o instante é perfeito!
E contrafeito com este vazio, que me inspiras
Eu preencho-me de você
Preencho - me deste teu corpo calmo e fresco
Preencho-me desta tua despreocupação
Preencho-me desta tua insondável solidão
Preencho-me deste teu riso franco e indisfarçável
Preencho-me de amor
Preencho - me deste teu cultivo
Onde florescem as flores que ajardinam minh’alma!
Eu digo: transporto nos meus ombros o meu e o teu amor!
E tu me dizes: Que bom!
Eu te digo, vede a beleza deste cicio!
E tu me dizes... É, é verão!
Eu anseio o perdão de Deus
E tu me dizes:
É, e sem razão...
Eu quero meu jardim arrimado de flores
E tu me dizes:
É, mas cadê as rosas que tu cortaste
Eu choro sozinho
E tu me dizes: O que queres de mim!
Eu ouço o som da tua voz
E tu me dizes: Canto, pois, o instante é perfeito!
E contrafeito com este vazio, que me inspiras
Eu preencho-me de você
Preencho - me deste teu corpo calmo e fresco
Preencho-me desta tua despreocupação
Preencho-me desta tua insondável solidão
Preencho-me deste teu riso franco e indisfarçável
Preencho-me de amor
Preencho - me deste teu cultivo
Onde florescem as flores que ajardinam minh’alma!