Peça teatral do amor

No teatro da vida

Enceno o real fato

De paixão estendida

Morre meu coração inato

Desfalece como frágil chama

Envolve-se em escuridão

Meu peito não mais inflama

Qual caldeira sem carvão

Num grito grave agudo

Perceptivo aos amantes

Com o som me iludo

Nos sentimentos errantes

Mesmo na intensa dor

Renasce meu ávido coração

Vibrante e cheio de amor

A transcendência da emoção

Segundo ato da peça

O palco está envolvente

Mas o destino mais que depressa

De amor, mata meu coração novamente

William Gonçalves
Enviado por William Gonçalves em 23/04/2010
Código do texto: T2214201