Peça teatral do amor
No teatro da vida
Enceno o real fato
De paixão estendida
Morre meu coração inato
Desfalece como frágil chama
Envolve-se em escuridão
Meu peito não mais inflama
Qual caldeira sem carvão
Num grito grave agudo
Perceptivo aos amantes
Com o som me iludo
Nos sentimentos errantes
Mesmo na intensa dor
Renasce meu ávido coração
Vibrante e cheio de amor
A transcendência da emoção
Segundo ato da peça
O palco está envolvente
Mas o destino mais que depressa
De amor, mata meu coração novamente