DOCE CUPIDO

O tempo apagou doces sonhos,

as fantasias deixaram de existir,

doce cupido esperança de amor,

não existe mais, nem cinzas deixou,

só lembranças esquecidas no tempo.

Buscar o amor com inocência bonita,

imaginar-se flexa ligeira que atinge o alvo,

um coração almejado pela linda donzela,

pois o doce cupido já traçou o destino,

do jovem visado que não poderia escapar.

E nas fantasias da garota sonhadora,

se na troca de olhar já existia ternuras,

o doce cupido já tinha incumbências,

trazer quem escolheu para ser namorado,

um príncipe encantado que sempre sonhou.

Música fizeram para homenagear o cupido,

uma geração inteira cantava a linda canção,

esfusiante demonstração de carinho e amor,

pela mensagem que trazia aos enamorados,

discípulos fiéis para quem trazia esperanças.

Com o tempo como se ficção imaginaria fosse,

doce cupido foi substituido por outros cenários,

talvez sem as doçuras que vinham com ele,

e como folhas mortas do outono que chega,

aguarda quem sabe numa primavera ressuscitar.

23-04-2010