Prisioneira do teu olhar
E já não se sabe mais o que se deve fazer
E já nem se tenta mais encontrar o motivo
Motivo pelo qual a vontade de que venha a proxima vez permanece
Já não se quer, talvez, quer a vez que se segue termine
Seu termino seria tão doloroso...
E já não se tenta mais olhar além do que tão perto esta
E meus olhos permanecem presos aos teus
Presos em um cárcere voluntário
Do qual já não consigo me libertar
Mais um suspiro...
E já não se pensa mais no que irá acontecer depois disso
Nem tampouco o que ocorre agora, durante esse beijo, ao nosso redor
Já não importa mais
Já não vale mais pensar...
E enquanto os meus olhos, fechados permanecem
Livro-me do cárcere em que me pus
E novamente encontro-me nele
Prisioneira dos olhos de quem agora me olha.
28.08.2009