Prisioneira do teu olhar

E já não se sabe mais o que se deve fazer

E já nem se tenta mais encontrar o motivo

Motivo pelo qual a vontade de que venha a proxima vez permanece

Já não se quer, talvez, quer a vez que se segue termine

Seu termino seria tão doloroso...

E já não se tenta mais olhar além do que tão perto esta

E meus olhos permanecem presos aos teus

Presos em um cárcere voluntário

Do qual já não consigo me libertar

Mais um suspiro...

E já não se pensa mais no que irá acontecer depois disso

Nem tampouco o que ocorre agora, durante esse beijo, ao nosso redor

Já não importa mais

Já não vale mais pensar...

E enquanto os meus olhos, fechados permanecem

Livro-me do cárcere em que me pus

E novamente encontro-me nele

Prisioneira dos olhos de quem agora me olha.

28.08.2009

B Silva
Enviado por B Silva em 22/04/2010
Código do texto: T2213382
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