Amor eterno

Foi a ti que escolhi

Para o meu jardim tornar encanto

Este amor que descobri

E que, sem censura me envolvi.

Para dividir minha vida

Num amor de cumplicidade

És a pessoa por mim escolhida

Para eu amar de verdade.

Como o vento que passeia

Ao leo, sem porto nem morada

Assim, o amor me trapaceia

Ao lembrar-me da namorada

Que um dia jurou eterno amor

A este ingênuo poeta

Tal qual covarde beija-flor

Que a flor, com o bico espeta.

Por que falo de um amor passado

Usando verbos no presente?

Não estaria sendo inadequado

Ao escrever erroneamente?

Logo explico, em calmaria

De forma simples e convincente:

É que, quem alguém amou um dia

Assim permanecerá, eternamente.

Wellington Costa
Enviado por Wellington Costa em 22/04/2010
Reeditado em 22/04/2010
Código do texto: T2212682
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