P’ro seu colo.
Se os meus frutos, poesias...
Fossem levados...
Através daquele rio...
Desembocariam no grande mar...
Costurariam retalhos...
Regariam flores...
Matariam saudades...
Nos caminhos do coração...
Calcificariam as placas tectônicas,
Não pensariam em guerras,
Não haveria segredos
Que justificassem conceitos.
Dos sonhos para a realidade;
O néctar dos deuses,
O pólen caminha no seu caminhar...
Cingir o corte da amargura,
A árvore plena que em ti debruçou...
As barranceiras...
As cascatas...
Águas que não tem direções
Formam igarapés,
Águas que correm imensidões
De caminhos certos,
Deságuam no mar
Dentro do seu coração,
Mas, Eu sou Você,
E vice-versa.