Espuma da Solidão
Meu barco dança nas ondas
De um mar bravio e valente,
Meu coração entristece de repente
E meu pranto pálido vem à tona.
Meu barco rodopia e perde o rumo
Sem qualquer sinal que o identifique,
Minha melancolia tropeça e vem a pique,
Revelando excentricidade em seu consumo.
As velas abertas controlam os ventos
E dou uma pausa em meus sentimentos
Quando a procela minimiza a agitação...
Logo as vagas se quebram nas pedras,
Minha angústia se transforma em aquarela
Na espuma branca que deixa solitário meu coração!