Espuma da Solidão

Meu barco dança nas ondas

De um mar bravio e valente,

Meu coração entristece de repente

E meu pranto pálido vem à tona.

Meu barco rodopia e perde o rumo

Sem qualquer sinal que o identifique,

Minha melancolia tropeça e vem a pique,

Revelando excentricidade em seu consumo.

As velas abertas controlam os ventos

E dou uma pausa em meus sentimentos

Quando a procela minimiza a agitação...

Logo as vagas se quebram nas pedras,

Minha angústia se transforma em aquarela

Na espuma branca que deixa solitário meu coração!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 21/04/2010
Código do texto: T2210236
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.