O Vento e as Cortinas

O VENTO E AS CORTINAS

Em lençóis perfumados

Corpos moldados

Esculpidos pelo vento

Que em madrugada fria...

Passa pela cortinas

Mudas e inertes na janela

Que à espera do sol

Olha para o jardim

Contemplando a algazarra dos pardais!

O vento assopra almas

Que encantadas de tanto se amarem

Se abraçam para o calor...

E lá as cortinas

No leito as sinas

Flores no vaso

Taças vazias

Roupas pelo chão...

Tapete gelado

Silêncio quebrado

Cenário montado

Amantes em ação

O vento dirige a peça

As cortinas se abrem

O amor recomeça

Aplausos para a paixão!

Tinga das Gerais

Mestre Tinga das Gerais
Enviado por Mestre Tinga das Gerais em 21/04/2010
Reeditado em 18/01/2014
Código do texto: T2209801
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