QUEM SABE AMANHÃ?

Vejo a felicidade tão perto

Escapa-me por entre os dedos

Areia fina que se vai com o vento.

Um sopro... nada mais resta.

Dou adeus aos meus sonhos

Vejo-os partir com você

Saudade apenas ficará

Nada além do vazio.

É chegado o fim,

Sem ter havido começo.

É a visão do ocaso,

Sem nem haver nascido.

Um sonho de felicidade

Um engano da alma carente

Se não existe paz no presente

Quem sabe, talvez, amanhã?