Na leveza de um bar

Completei o vazio com um espectro desconhecido

Vinguei a morte de meu estúpido ser mole

Ousei inspirar fundo a ver algum perfume infindo

E de ti saíram ramas liquidas de um gole

Fiquei sem graça e me afastei

As silhuetas me corrompem tudo

Lambi os vento e interpretei

O desejo é algo incerto e sem estudo

Agora, reles mortal que sou

Vivo à deriva em meio aos vãos

Pobres momentos

O sonho mostra onde estou

Derretido em tuas mãos

Fortes como o vento.

oduduá samba
Enviado por oduduá samba em 19/04/2010
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