=CARTA DE ALFORRIA=

Liberta-me

Solte os grilhões

que a meu ser

Escraviza.

Ouça o meu grito

que a barreira do som

o fez vencido.

Liberdade, liberdade, liberdade...

Sou eu o pequeno escravo da vida

Que bebe a beleza das flores,

Flores silvestres

daquelas que nunca foram vistas ou vendidas.

Sou eu que busco

O bálsamo aromático

da lua e das estrelas

Banhando-me, deixo que escorra

Pelo meu corpo cansado

Entranha pela pele

perfumando minha alma

trazendo-me um pouco de alento

Liberta-me...

Faz do seu amor

a marreta e a bigorna

Quebre a grossa corrente

Aquela, que o meu coração, ha tempos, arrasta.

Venha amor!

Procrastinando assistiremos

o envelhecer dos sonhos.

O tempo se alimenta dos nossos dia

faminto, ele rapidamente nos consome.

Tire-me desta masmorra fria

Dê-me, do teu calor, a alegria

O teu coração

Com certeza

Será ele

a minha carta de alforria.

Meu novo e-mail

tonhotav@hotmail.com

Tonho Tavares

ANTÔNIO TAVARES
Enviado por ANTÔNIO TAVARES em 19/04/2010
Reeditado em 19/04/2010
Código do texto: T2206672