Coração soturno
Determinada a não parar o meu peregrinar
Para longe de ti fui sem pesar
Sem compreender
Ou mesmo me conscientizar
Que desta vez...eu quem fez chorar...
O copo me acusou
A madrugada me condenou
A aurora me matou
A lembrança me ressuscitou...
Abra a porta e deixe-me entrar...
Amanhã quem sabe superarei o nosso ontem
Fortalecerei a caminhada do nosso porvir...
Abra a porta deixe- me entrar
Saiba que não te esqueci
Deixei de dizer tantas coisas
Palavras mudas...
Se as tivesse dito, não o deixariam partir!
By: Fatima Siquela