ANOITEÇO
Eu bem sei que tu és a própria noite;
derradeiro destino de quem ama
Onde mergulham todos os meus dias
Cujo infinito silêncio, ora me afaga,
ora me açoita
Fazendo-me acreditar que amanhecer,
assim, como viver,
já não é mais preciso
Pois, se é entre os teus braços
onde eu mais existo