ANOITEÇO

Eu bem sei que tu és a própria noite;

derradeiro destino de quem ama

Onde mergulham todos os meus dias

Cujo infinito silêncio, ora me afaga,

ora me açoita

Fazendo-me acreditar que amanhecer,

assim, como viver,

já não é mais preciso

Pois, se é entre os teus braços

onde eu mais existo

Marcelo Roque
Enviado por Marcelo Roque em 17/04/2010
Reeditado em 23/08/2011
Código do texto: T2203525