Até que a vida os separe...
Dorme aquela dor de te esquecer
Enquanto é sono, suaviza!
quisera não envelhecer nas noites
em que te procuro pela casa
escutando teu jeito leve de pisar
sobre as tábuas soltas...
Você que aqui está, tão presente;
pelas paredes, entre as portas,
debruçado sobre a mesa. Exausto!
Nos meus cabelos tuas digitais...
Bravo feito homem. Rindo menino!
Ah! teu riso...quanta lágrima!
Agorinha mesmo ouvi tua voz,
Não era sonho, era muito mais...
Era brisa enamorada e pequenina
beijando-me num abraço,
Acordando meu corpo dormente,
Triste cansaço de saber-te morto
De saber-te nunca mais...
Acorda vão, meu pulsar ofegante,
Estendo braços, puxo cobertas,
Choro todo amor...E tua ausência
Tão deserta!