Até que a vida os separe...

Dorme aquela dor de te esquecer

Enquanto é sono, suaviza!

quisera não envelhecer nas noites

em que te procuro pela casa

escutando teu jeito leve de pisar

sobre as tábuas soltas...

Você que aqui está, tão presente;

pelas paredes, entre as portas,

debruçado sobre a mesa. Exausto!

Nos meus cabelos tuas digitais...

Bravo feito homem. Rindo menino!

Ah! teu riso...quanta lágrima!

Agorinha mesmo ouvi tua voz,

Não era sonho, era muito mais...

Era brisa enamorada e pequenina

beijando-me num abraço,

Acordando meu corpo dormente,

Triste cansaço de saber-te morto

De saber-te nunca mais...

Acorda vão, meu pulsar ofegante,

Estendo braços, puxo cobertas,

Choro todo amor...E tua ausência

Tão deserta!

Mirea
Enviado por Mirea em 17/04/2010
Código do texto: T2201891