Mordida de amor

Meu corpo deseja o pecado
Enquanto meu espírito imaculado
Grita pedindo socorro
É uma guerra travada
Entre a cruz e a espada
-ou seja, a moral e o depravado –
Ou seria castidade e pecado?
Agora neste momento eu não saberia responder
Porque minha carne queima
Pede luxuria e tem sede de pecado
Daqueles que nem podem ser citados
-seria eu expulsa da sociedade –
Com certeza me queimariam na fogueira
Chamar-me-iam de bruxa - profana
por contrariar os ensinamentos
Quebrar  as regras – boa conduta –  
Mas que culpa posso ter
Se meu desejo é diferente
Do que sente tanta gente
- gosto de tudo que é proibido –
Gosto do fogo que existe
Nos olhos do meu amado
Quando o deixo zangado
E ele com aquela fúria de uma águia
Em busca da presa
Xinga-me, coloca-me de castigo
Mas eu o desarmo com beijos
E Surpreso ele vem me acarinhar
- faço dengo, faço manha - 
Ele me leva pra cama
Assim como quem não quer nada
- Meio bruxo – meio mago –
Fica enfeitiçando meu ser
Até levar-me ao seu paraíso
Sem o qual não sei viver
Mordo este amor até fartar-me
E se isso mata – eu quero nos seus braços morrer!

Khayssa
16/04/2010
khayssa
Enviado por khayssa em 16/04/2010
Código do texto: T2201684
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