POR ONDE VOAS AGORA?
Eu calo-me no silêncio
Dessa tua voz escondida
Em um espaço qualquer
Desse teu dia distante.
Onde silenciaste riso
Tão constante e tão contínuo
Desse rosto namorado?
Onde foste se esconder
Nestas horas mudas anjo?
Onde pousaste tuas asas?
(Alexandre Tambelli, para Carla, noite de dezembro de 2003)