SONETO - A ALQUIMIA DOS ANJOS
Senhor Jasmim, por que fazes assim?
Sem permissão, invade meu olfato
E encaminha meus passos para outro fim,
Tinha eu outro sentir, e outro desiderato;
E tu, em meu encalço, lança ao espaço teu jardim,
E muda minha acepção do que seja aparato.
Meu trato é outro, e tua lógica despede de mim o ruim,
E neste lugar onde o sol é turvo e sem ornato,
Tu és o falar da terra, a rima perfeita e sem fim!
E ainda que eu perturbe o soneto! É tu o terceto!
A florada do verso, a sonata perfeita, por um único clarim...
Musica de anjos e arcanjos, delicia no espaço e no epíteto.
No verbo de cabresto, tu não cabes; flor do serafim!
Que no céu manipula; perfumes!... Que senão, outro o teu fim
Foto:
estelasiq.blogspot.com
Senhor Jasmim, por que fazes assim?
Sem permissão, invade meu olfato
E encaminha meus passos para outro fim,
Tinha eu outro sentir, e outro desiderato;
E tu, em meu encalço, lança ao espaço teu jardim,
E muda minha acepção do que seja aparato.
Meu trato é outro, e tua lógica despede de mim o ruim,
E neste lugar onde o sol é turvo e sem ornato,
Tu és o falar da terra, a rima perfeita e sem fim!
E ainda que eu perturbe o soneto! É tu o terceto!
A florada do verso, a sonata perfeita, por um único clarim...
Musica de anjos e arcanjos, delicia no espaço e no epíteto.
No verbo de cabresto, tu não cabes; flor do serafim!
Que no céu manipula; perfumes!... Que senão, outro o teu fim
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