respira

o embaraçoso controle que escapa

quando da vinda ida ou chegada respeito

não sem pavores da infinta estaca

e agonias do que envelheço pelo feito

seguidas foram as vezes que vi

as 12h baterem estaladas no canto

3 dias, mas, sobrevivi.

o cansaço em que me inundo causa espanto

não temo as alvoradas em claro

de fato não há nada que temo

se estou aflito é por ter bom faro

e pouca astúcia para enxergar veneno

quero o dia todo e a madrugada

fazer-te compreender meu dialeto

que jorra com afinco uma jornada

de angariar fluidos de amor perto...

assim me imponho... inspira

alma mágica que apanha

todo meu dom, me respira

fixa-me o zen na entranha.