Helânia

Corpo, flor de arranjo invertido.

Fino doce.

Seios de menina acordando.

Vigiada pelo Criador.

Quis e retomou a chave da deusa geométrica... que orienta.

Importou-se com o carinho.

Morena de ícone e traço que encanta.

Não importa. Amanhã será outro dia.

Silêncio, igual, a crescer de meninas-mulher.

Apossa, atrai, vigia a razão.

Instala metáfora.

Cria latência.

Recria desejo.

Ajuda o menino-homem, (eu) a morar no paraíso.

Janela branca... sombra.

Cheiro de chocolate, chiclete e sorvete.

Aventura feita com olhar de anjo..., parece pecado.

Luz de março, numa matriz de barro.

Intacto corpo.

... (ela) inscreveu-se no meu diário de simplicidade. Obrigado Helânia.

Ailton dos Santos SP
Enviado por Ailton dos Santos SP em 14/04/2010
Reeditado em 27/04/2010
Código do texto: T2196528