Nosso complô
Tudo cá contido em mim
Se entrava, se esconde, se desmancha
Em terríveis vendavais
Já não sou o mundo
Difamo tudo o que não pertenço
Me ausento apenas quando lembro
De tuas palavras... Se bem recordo
o choro! Machucaste um sentimento
Em todo momento em que virava as costas
E nada mais dizia... Apenas mostrava o que devo esquecer..
Teu golpe imundo de suor
Tenha dó! Nem a ti , tu verdadeiramente
Pode ser...
Me salva! Devolve meu sossego!
Que como uma flor que nasce no asfalto
Surgiu nosso amor;
Sufocado e inerte ao calor do dia
Uma agonia que nem Deus!
Tal qual um longo poema
Cansativo, não precisa ler, pra quê?
A poesia, a flor marginal,minha dor
Meu dilema, nosso complô!
Pois nem me deixas esquecer
teus defeitos
E teus beijos não preciso ter
De novo.
Shauara David
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