Nosso complô

Tudo cá contido em mim

Se entrava, se esconde, se desmancha

Em terríveis vendavais

Já não sou o mundo

Difamo tudo o que não pertenço

Me ausento apenas quando lembro

De tuas palavras... Se bem recordo

o choro! Machucaste um sentimento

Em todo momento em que virava as costas

E nada mais dizia... Apenas mostrava o que devo esquecer..

Teu golpe imundo de suor

Tenha dó! Nem a ti , tu verdadeiramente

Pode ser...

Me salva! Devolve meu sossego!

Que como uma flor que nasce no asfalto

Surgiu nosso amor;

Sufocado e inerte ao calor do dia

Uma agonia que nem Deus!

Tal qual um longo poema

Cansativo, não precisa ler, pra quê?

A poesia, a flor marginal,minha dor

Meu dilema, nosso complô!

Pois nem me deixas esquecer

teus defeitos

E teus beijos não preciso ter

De novo.

Shauara David

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Shauara David
Enviado por Shauara David em 14/04/2010
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