Essa é pra tu tatu
(O herói)
Eu acho engraçado o que não é cômico
Sorrio. Só rio do que é trágico.
Acho graça da desgraça
Não levo a sério o que é sério
Nunca acreditei no “real”.
Não me levo/elevo/relevo.
Sou coisa e tal.
Gosto do amor de mentira
De comédia romântica e pipoca
Sou o herói que anda fora da lei.
Gosto de não ser nada.
Sou tudo ou nada.
Naturado e naturante.
(A mocinha)
Imagine que somos personagens em um filme. Destes “filmecos” que nos fazem chorar e rir. Estamos solos no centro do bar. (A locação). O inferno nos envolve. Somos um par do outro. Somos ímpares. Olhos e nos olhos. Posso acreditar que te amo e que tu me amas. Isso é fogo. Arde sem doer. Ficção. Sensação. Afecção. Lentamente vamos ao beijo de cinema de nós dois. Bem lentamente o beijo se faz para deleite dos espectadores ocultos. Música toca. Tudo é suspenso e o Deus do tempo manda parar o tempo. O beijo dura um segundo de eternidade, nem mais nem menos. O pano cai. Os créditos flutuam na tela. Nossos nomes estão na ficha técnica. Closet no beijo. Fim. O filme “Para Sempre” poderá ser alugado em locadoras de vídeo.
Sem verdades absolutas, please!
Somente mentiras absurdas.
Somos sexo sem penetração.
Pervertidos/convictos sem perder a pose.
Cuide-se mais. Ame-se mais.
Banhe-se de ti e “lambuzar-me-ei” de ti
Beberei seu suco até a última ponta.
Façamos sexo no amor!
Voce e olha e não ver.
Eu penetro e sei tanto de ti que nem sei o quanto sei.
Se essa poesia pudesse dizer, diria tudo.
Sem dizer nada posso, talvez, dizer mais.
Menos é mais.
Não se esqueça de olhar para trás e receba meu aceno obsceno.
Cara nina. Nina cara.
Inverta-se!
Invente-se!