AMOR DE ANIMAIS

AMOR DE ANIMAIS

Bati de frente com meu passado,

Quem foi que quebrou a minha inocência?

Debaixo da laranjeira ao meu lado,

Beijou-me, abraçou pediu clemência...

Não reconheço mais a imagem querida,

Perdeu-se no passar dos longos anos.

Não tive tempo de nos despedir da vida,

Fugimos atônitos como dois ciganos...

Nem clarins nem sinos puseram-se a tocar,

Adeus pachorrento como nunca se viu jamais,

Nem silencio também se pôs a silenciar...

Se existiu não recordo de ter ouvido os ais,

Hoje tento as boas coisas de novo lembrar,

Não consigo tudo parecido como coisas de animais...

GOIÂNIA, 13 DE ABRIL DE 2010.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 13/04/2010
Código do texto: T2194742
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.