Dias infinitos

Ontem à noite caminhei pela rua, queria o silêncio perto de mim, outra vez...

Preciso sentir a morte de perto, oh Deus, isso é tão magnífico!

Desperta-me o sentido, lábios foram tocados apenas uma vez, para sempre.

O que devo admirar: teus olhos ou as estrelas?

Meus poemas favoritos se tornam frágeis perto de ti.

No museu vi que a esperança ainda existe, passe o tempo que for.

Vês aquela estrela? Sou eu, depois de você, pra sempre.

Queres sentido? Eu o tenho. Porém deves usá-lo com moderação.

É como cantar uma canção do alto de um abismo, suas guitarras desafinam o acorde, ao mesmo tempo em que tudo se faz presente, no outro lado, existe uma floresta bonita.

Doce cheiro do amor, capaz de mover montanhas, capaz de curar a dor,

Estudo o sentido da vida, sem encontrar a verdade,

Espero o barco passar, para ver o que existe na cidade.

É meio dia. Sol forte. No céu, dois pássaros voam livres para o Norte.

Feche os olhos e sinta o amor passar entre seus dedos.

Não há brisa no fim de tarde sem que haja o leve despentear dos cabelos. Oh sim!

Mais uma vez... Ilusão.

David dos Santos
Enviado por David dos Santos em 13/04/2010
Código do texto: T2193568
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