Dias infinitos
Ontem à noite caminhei pela rua, queria o silêncio perto de mim, outra vez...
Preciso sentir a morte de perto, oh Deus, isso é tão magnífico!
Desperta-me o sentido, lábios foram tocados apenas uma vez, para sempre.
O que devo admirar: teus olhos ou as estrelas?
Meus poemas favoritos se tornam frágeis perto de ti.
No museu vi que a esperança ainda existe, passe o tempo que for.
Vês aquela estrela? Sou eu, depois de você, pra sempre.
Queres sentido? Eu o tenho. Porém deves usá-lo com moderação.
É como cantar uma canção do alto de um abismo, suas guitarras desafinam o acorde, ao mesmo tempo em que tudo se faz presente, no outro lado, existe uma floresta bonita.
Doce cheiro do amor, capaz de mover montanhas, capaz de curar a dor,
Estudo o sentido da vida, sem encontrar a verdade,
Espero o barco passar, para ver o que existe na cidade.
É meio dia. Sol forte. No céu, dois pássaros voam livres para o Norte.
Feche os olhos e sinta o amor passar entre seus dedos.
Não há brisa no fim de tarde sem que haja o leve despentear dos cabelos. Oh sim!
Mais uma vez... Ilusão.