Juro que amo
Amo com o manar do silêncio
Desenho a escalada do penhasco e pesca
Derrapo no gosto da mata arredia adentrada
Perco o íntimo no istmo e mareio
Amo como a bailarina saltitante e contida
Debulhada ao trigo dos sorrisos
Entre as lagrimas de despedida
E fria imagem da visão ao horizonte
No eterno brilho da alma distante
Vem a quente calmaria picante do mar
Fluente desaguar de mim.