TOQUE DE AMOR...
Na ironia do destino
Eu vivendo uma tortura
Na trilha estreita tão escura
Eu aos poucos me confino.
Extravaso sonhos da ilusão
Sem saber o que me ocorrerá
Vislumbro fartura que virá
Junto ao refrigério da paixão.
Não sei se vivo o presente
Ou se tenho a fé tão necessária
Expondo assim de forma hilária
O meu coração transparente.
Mesmo assim, como uma flor
Capaz de brotar sobre a pedra
Sem temer o tempo que engedra
O começo, de um toque de amor.
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Escola do poeta/RJ
11/04/2010