CANDURA PARA MINHA CANTATA

São sentidos únicos

que suavisam o meu pensar,

o meu acalanto.

Neste encantamento

o meu coração

vê com a visão

branda do seu pulsar;

o fundo de minh'alma.

Há todo um serenar

nos ouvidos do meu égo

e nisto, um resplandecer

de sentidos, que amainam

meu coração escutador.

Os sentidos meus,

agonizam os sentidos teus:

por minha sã e cândida boca,

enxergo uma luz branda

que vêm de alhures.

Estes movimentos que ora

operam a candura,

fazem parte de vasta

jornada interior,

que diz bem, ao âmago

do meu viver.

Vejo também nesta habilidade

amorável, o doce blum, blim, blar,

deste coração, que pensa descançar

de minhas amarguras,

que insistem em me

armazenar a dor.

Pois lhes digo por agora,

neste instante de paz,

o que realmente me encanta.

Me encanta - o doce -

no cantar da cotovia.

Eu, recebo a luz,

e se a recebo, sou feliz.

Eu, quero a doçura

pois é a qualidade

de toda uma eternidade.

Eu tenho vontade

de receber somente luz,

porque luz, vêm de encontro

com meu interior.

E se esta luz, florir realmente

meu ser, eu estarei feliz.

E por estar feliz,

meus ouvidos escutarão

a canção de amor que

meus olhos vêem.

E isto, me deixará pleno.

Eu quero amar...

Para que possa

ter a maestria

dos meus sentimentos.

Do escrevedor de versos: tabayara sol e sul

tabayara sol e sul
Enviado por tabayara sol e sul em 11/04/2010
Código do texto: T2191315