CANDURA PARA MINHA CANTATA
São sentidos únicos
que suavisam o meu pensar,
o meu acalanto.
Neste encantamento
o meu coração
vê com a visão
branda do seu pulsar;
o fundo de minh'alma.
Há todo um serenar
nos ouvidos do meu égo
e nisto, um resplandecer
de sentidos, que amainam
meu coração escutador.
Os sentidos meus,
agonizam os sentidos teus:
por minha sã e cândida boca,
enxergo uma luz branda
que vêm de alhures.
Estes movimentos que ora
operam a candura,
fazem parte de vasta
jornada interior,
que diz bem, ao âmago
do meu viver.
Vejo também nesta habilidade
amorável, o doce blum, blim, blar,
deste coração, que pensa descançar
de minhas amarguras,
que insistem em me
armazenar a dor.
Pois lhes digo por agora,
neste instante de paz,
o que realmente me encanta.
Me encanta - o doce -
no cantar da cotovia.
Eu, recebo a luz,
e se a recebo, sou feliz.
Eu, quero a doçura
pois é a qualidade
de toda uma eternidade.
Eu tenho vontade
de receber somente luz,
porque luz, vêm de encontro
com meu interior.
E se esta luz, florir realmente
meu ser, eu estarei feliz.
E por estar feliz,
meus ouvidos escutarão
a canção de amor que
meus olhos vêem.
E isto, me deixará pleno.
Eu quero amar...
Para que possa
ter a maestria
dos meus sentimentos.
Do escrevedor de versos: tabayara sol e sul