A qui tem amor II
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Acordei cedo, antes que o dia iluminasse a manhã
Naqueles tempos eu era um menino, que tecia sonhos
Desde a manhã até o meio dia
Depois deste horário eu era um homem,
Que ainda que em trajes
Pagão já era (sem o saber) douto cristão
Meus olhos amendoados por herança
Lia nas entrelinhas da teia da aranha outro verso
Que não o veneno que todos me prometiam
Nestes tempos, havia eu e outros cativos
Da beleza matutina
Todos nós, poetas,
Desenvolvedores de mistérios,
Viajando sem passagem no trem da esperança,
Circunavegávamos o quintal das nossas casas de periferia
Combatíamos os inimigos de nossas façanhas
E de nossas crenças
Éramos puros e castos
Era eu o líder, assim nascido nato
Liderava um exercito de sonhadores
Meninos que olhavam o céu
Cultivavam flores
Para saudar com estilingue os beija flores
Permitíamos-nos a maldade
De sermos caçadores
E destemidos desbravadores
Das ruas circunvizinhas.
Ah! Eu era a ave andorinha
Ciceroneando as nuvens azuis no céu pálido do outono
Voava em círculos
E no horizonte me perdia
Dos olhos dos meus parceiros
De sonhos e estripulias
Eu era o mais temível dentre os guerreiros
Da minha aldeia
De meninos sonhadores
Que acordavam antes que a manha se iluminasse
E deitavam-se antes que a noite escurecesse o sol
Nos sonhos daquelas noites
Não havia temor
Não havia profecia
Eu era o menino que logo cedo o sol acendia!
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Acordei cedo, antes que o dia iluminasse a manhã
Naqueles tempos eu era um menino, que tecia sonhos
Desde a manhã até o meio dia
Depois deste horário eu era um homem,
Que ainda que em trajes
Pagão já era (sem o saber) douto cristão
Meus olhos amendoados por herança
Lia nas entrelinhas da teia da aranha outro verso
Que não o veneno que todos me prometiam
Nestes tempos, havia eu e outros cativos
Da beleza matutina
Todos nós, poetas,
Desenvolvedores de mistérios,
Viajando sem passagem no trem da esperança,
Circunavegávamos o quintal das nossas casas de periferia
Combatíamos os inimigos de nossas façanhas
E de nossas crenças
Éramos puros e castos
Era eu o líder, assim nascido nato
Liderava um exercito de sonhadores
Meninos que olhavam o céu
Cultivavam flores
Para saudar com estilingue os beija flores
Permitíamos-nos a maldade
De sermos caçadores
E destemidos desbravadores
Das ruas circunvizinhas.
Ah! Eu era a ave andorinha
Ciceroneando as nuvens azuis no céu pálido do outono
Voava em círculos
E no horizonte me perdia
Dos olhos dos meus parceiros
De sonhos e estripulias
Eu era o mais temível dentre os guerreiros
Da minha aldeia
De meninos sonhadores
Que acordavam antes que a manha se iluminasse
E deitavam-se antes que a noite escurecesse o sol
Nos sonhos daquelas noites
Não havia temor
Não havia profecia
Eu era o menino que logo cedo o sol acendia!
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