Gandhi (A Grande Alma)

(Estrada Humana - Otávio Costa)

Sombra mística no resplandecer do amanhã

Ofusca-me os olhos teu semblante negro,

Transparente de cores que torna uma aquarela

A raça humana.

Fagulha de luz,

Poema de sonhos,

Dono de descomunal beleza,

Asceta místico,

Ainda ter vejo trajado de branco,

Tornando heterogênea a mensagem de Jesus

Estrela da Paz,

Regido pela atmosfera da não-violência,

Constituída com luta, verdade e doação.

Escravo voluntário de asas abertas,

Em busca do absoluto.

Criador de homem que educa homens,

Para a resistência pacífica,

Tributo do resgate da alma.

Não me encontrei com você em Delhi,

Nas reuniões de oração,

Encontramo-nos neste caminho novo

Proposto por Cristo . . .

. . . executado por ti.

Quem te descreve,

Descreve a natureza;

O perfume das flores;

O cheiro do mato;

A graça;

O silêncio;

A Paz;

Desnudo da matéria,

Tornou-se Mahatma,

E imortalizou sua mensagem.

Dono de propostas,

Não ditadas . . .

. . . apoiadas.

Um rico sem riquezas,

Introduziu na alma o Sermão da Montanha,

Para alimentar o acertado

Caminho da Verdade.

Arquiteto da Independência da Índia

Arquiteto da Independência do interior do homem,

Místico implacável,

Sensível ao homem,

Foi de Deus instrumento

Para refletir neste próprio homem

O caminho doce da Liberdade.

Estrada Humana
Enviado por Estrada Humana em 17/08/2006
Reeditado em 20/01/2011
Código do texto: T218903
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