Amo-te, morreremos de amor!

De repente todos os sonhos encerrados
Flores que então motivo de carinho
Aflorava meu sorriso
Jaz agora a enfeitar seu ataúde!
Ultimo adeus
Seguro suas mãos já endurecidas
E ali por momentos fico a olhar...
Meu amor, meu querido...
Lágrimas aflitas deságuam
Emudecendo minha face
Que ainda ardente
Dos beijos e caricias, queima...
Algo perturbador invade, gela as entranhas,
Aperta o coração a doer.
Compreender o jamais ver
O perder, sem nenhuma chance de lutar...
A divina morte
Deusa de todos, sim! Tem o poder.
No meu peito ódio se instala
Vontade de enfrentar cara-cara essa deusa
Bater-lhe na cara
E meu amor resgatar de suas mãos
E bem distante ir...
Só nós dois mortos de amor!


Jamaveira