APELO AO DESTINO

Destino que me trouxe quem na loucura me aprisionou;

Atenta ao meu clamor e o que começou, condene ao fim;

Tira de mim quem minha paz levou, desde que em mim chegou;

E mate esse amor que de aflição mata-me tanto assim!

Arranca dos meus dias quem os tornou tão infernais;

Tornando-me capaz de outra vez reassumir minhas ações;

Tudo que vejo são alucinações, tudo que sinto são ais;

Abranda os vendavais e em calmaria converta as sensações!

Que eu não sinta o seu perfume e seu calor já não me ache;

Antes que se despedace o que me resta de ponderação;

Que eu consiga dizer não, que eu desate o forte enlace;

Pra que retorne o brilho à minha face, tira de mim essa paixão!

Tira sua forma singular de me mostrar o que é o amor;

E o ciúme que me incendiou, que se desnude em meio à desilusão;

Tira sem compaixão, devolva-me a quem de fato sou;

Tira minha vida se preciso for, pois amar com dor é sobreviver em vão!

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 09/04/2010
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