LOJA DO POETA
LOJA DO POETA
A mais bela loja, a mais dinâmica.
A mais cativante repleta de rimas,
De versos, textos e contextos.
Amor, carinho, ilusão e destinação.
Fulgor, ardor, vibração e desejo,
Sejam angelicais, carnais ou fraternais,
Emoldurados nas carícias frenéticas
De amores em profusão.
De amor acumpliciado,
desnorteado ou viril a
loja do poeta está repleta.
É um palácio e não uma falácia,
belo e emoldurado esculpido e encarnado
no ouro celeste e divino, é o meu destino.
Os diamantes de infinitos quilates libertam
a minha pobreza perniciosa e dolorosa,
redimindo o meu pungente, silente e viçoso coração.
Na loja do poeta tem de tudo: da alegria a tristeza,
da incerteza a certeza, do desamor ao amor,
da honestidade a traição, mas o profeta das letras
insere o buril da imaginação e com adorno celeste
leva tudo de roldão.
Jamais esquece que sem o amor correspondido
não existiria o coração. Almejo estar sempre
presente nessa insinuosa loja que ao sabor das
essências e perfumes esqueço os queixumes,
mas o desejo de um amor forte me leva ao êxtase
quando me vem à mente o amor bem compartilhado
e no desejo dosado, sentido, angariado, conducente
que nos leva ao gozo descomunal de quem ama a gente.
Antonio Paiva Rodrigues/Membro da ACI-Alomerce-UBT- Aouvirce-Avesp