LOJA DO POETA

LOJA DO POETA

A mais bela loja, a mais dinâmica.

A mais cativante repleta de rimas,

De versos, textos e contextos.

Amor, carinho, ilusão e destinação.

Fulgor, ardor, vibração e desejo,

Sejam angelicais, carnais ou fraternais,

Emoldurados nas carícias frenéticas

De amores em profusão.

De amor acumpliciado,

desnorteado ou viril a

loja do poeta está repleta.

É um palácio e não uma falácia,

belo e emoldurado esculpido e encarnado

no ouro celeste e divino, é o meu destino.

Os diamantes de infinitos quilates libertam

a minha pobreza perniciosa e dolorosa,

redimindo o meu pungente, silente e viçoso coração.

Na loja do poeta tem de tudo: da alegria a tristeza,

da incerteza a certeza, do desamor ao amor,

da honestidade a traição, mas o profeta das letras

insere o buril da imaginação e com adorno celeste

leva tudo de roldão.

Jamais esquece que sem o amor correspondido

não existiria o coração. Almejo estar sempre

presente nessa insinuosa loja que ao sabor das

essências e perfumes esqueço os queixumes,

mas o desejo de um amor forte me leva ao êxtase

quando me vem à mente o amor bem compartilhado

e no desejo dosado, sentido, angariado, conducente

que nos leva ao gozo descomunal de quem ama a gente.

Antonio Paiva Rodrigues/Membro da ACI-Alomerce-UBT- Aouvirce-Avesp

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 08/04/2010
Código do texto: T2185459
Classificação de conteúdo: seguro