Se a gente mora sozinha,
precisa driblar com arte,
a solidão que espezinha,
se infiltrando em toda parte.
 
Como uma flor sorrateira
ou, talvez, erva daninha,
vai emergindo, matreira,
bem discreta, a danadinha.
 
Procuro ficar atenta
para cuidar da questão.
Posso até estar sozinha,
mas solitária...não!
 
Cibele Carvalho
 
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