Quero-te
Águida Hettwer
Quero-te, sob a luz prateada da lua, entoando cânticos,
Ancestrais.
Entre as flores, quero amá-lo, despindo-me em versos, fitando docemente teu olhar.
Na junção sublime de nossas almas, o mesmo pulsar do coração, a emoção extravasar pelas veias.
E sem precisar detê-la, deixar fluir o que emana dentro do peito.
Fazendo os meus os teus segredos, agregados na chama da paixão que nos envolve,
Queima e arde o sentimento.
Faíscam os olhares, as mãos desvendam as fendas, no contorno dos lábios, descubro um porto de carícias para ancorar meus anseios.
Quero-te, simplesmente desarmado de medos e pudores, no esplendor do amor calar-te com um beijo.
Sinos retinem prenunciando o raiar do dia, em teus braços, caloroso enlace, melodia angelical, sussurra o vento entre as cortinas do quarto, pelas frestas, meu olhar deslumbra com a seresta de passarinhos.
Ó amado, tua essência foi derramada pelos ares, embriaga-me mais que o vinho.
Quisera nas entrelinhas do teu ser, aconchegar-me mansamente, selar com ternura o sublime momento.
No embalar da aurora, nossos corpos se fundem, unindo corpo, alma e coração.
16.08.2006
Águida Hettwer
Quero-te, sob a luz prateada da lua, entoando cânticos,
Ancestrais.
Entre as flores, quero amá-lo, despindo-me em versos, fitando docemente teu olhar.
Na junção sublime de nossas almas, o mesmo pulsar do coração, a emoção extravasar pelas veias.
E sem precisar detê-la, deixar fluir o que emana dentro do peito.
Fazendo os meus os teus segredos, agregados na chama da paixão que nos envolve,
Queima e arde o sentimento.
Faíscam os olhares, as mãos desvendam as fendas, no contorno dos lábios, descubro um porto de carícias para ancorar meus anseios.
Quero-te, simplesmente desarmado de medos e pudores, no esplendor do amor calar-te com um beijo.
Sinos retinem prenunciando o raiar do dia, em teus braços, caloroso enlace, melodia angelical, sussurra o vento entre as cortinas do quarto, pelas frestas, meu olhar deslumbra com a seresta de passarinhos.
Ó amado, tua essência foi derramada pelos ares, embriaga-me mais que o vinho.
Quisera nas entrelinhas do teu ser, aconchegar-me mansamente, selar com ternura o sublime momento.
No embalar da aurora, nossos corpos se fundem, unindo corpo, alma e coração.
16.08.2006