NATURAL AMOR ( PARTE II )
NATURAL AMOR ( PARTE II )
Foram momentos felizes que passaram,
Os ursos,
Para, afinal, mergulharem, em uma eterna incerteza,
De como resistiriam àquele perigoso convite,
Ao inusitado e escondido destino,
Que lhes impusera a vida,
De armadilhas e felicidades,
De mentiras e verdades,
De violências e bondades,
De seguranças e perversidades,
De alianças e adversidades,
De carícias e abandonos,
De inércias,
De surpresas,
Como aquela,
Diante daquele homem,
Armado,
Desalmado,
Irado,
Ilhado,
Maltratado,
Acuado,
Pela magnitude do que via,
Em dose dupla,
Um duplo horror,
Um duplo amor.
Por: Jaymeofilho.
06/04/2010.