ONDE ANDAS SAUDADE?

Onde andas minha saudade?

Que continente roubou-te?

Onde descansas agora

Que não te posso apalpá-la?

Saudade amada virás

A trazer-me liberdade?

Estou num rio sem rota...

Onde andas minha saudade?

Teu final toque molhou-me...

E dele ainda vivo a Vida!

(Alexandre Tambelli, para Carla, madrugada qualquer de dezembro de 2003)