O orgulho que mata o amor

Eis a criação dessa emoção,

Sentimento sem tradução

Que marca a ferro quente

A alma da gente na evolução

Do nosso ignorante coração.

Qual se acha mui inteligente

Com tanta independência...

A sofrer a pseudoingratidão

Na dormência da demência

Da tão decantada ilusão...

Quem será o dono da razão?

A quimera que era desta era

Ou o grande ciúme da paixão

Das longinquas primaveras?

Tudo começa pela bela ilusão,

Pele apessegada, bem marcada,

Aveludada, e rosada de emoção.

Que o seu amor dure eternamente.

jbcampos
Enviado por jbcampos em 06/04/2010
Reeditado em 06/04/2010
Código do texto: T2179836
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