O orgulho que mata o amor
Eis a criação dessa emoção,
Sentimento sem tradução
Que marca a ferro quente
A alma da gente na evolução
Do nosso ignorante coração.
Qual se acha mui inteligente
Com tanta independência...
A sofrer a pseudoingratidão
Na dormência da demência
Da tão decantada ilusão...
Quem será o dono da razão?
A quimera que era desta era
Ou o grande ciúme da paixão
Das longinquas primaveras?
Tudo começa pela bela ilusão,
Pele apessegada, bem marcada,
Aveludada, e rosada de emoção.
Que o seu amor dure eternamente.