FOME DE AMOR...

Chegue e deite ao meu lado com olhos de mel...

Finja dormir por um instante,

deixe que eu contemple tudo!

Deixe que eu olvide as regras.

Mãos ardentes querem desvendar segredos...

Lençóis e almofadas atrapalham,

como num ritual varremos tudo!

Livre acesso aos corpos carentes.

Com a fome de cem anos de seca e castidade

devoro cada parte do seu desejo.

Ora de um jeito louco e depois...

Delicadamente do meu jeito,

te faço amor como nunca

antes na vida fizéramos.

E esta paz entre nossos

corpos não havia antes.

Acho que não havia

nem nós mesmos

como agora!

IVAN CORRÊA
Enviado por IVAN CORRÊA em 05/04/2010
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